Votação colocou vereadores em lados opostos e escancarou a divisão entre defensores dos interesses de Julinho e parlamentares que defenderam direitos dos servidores
Na votação que aprofundou o chamado escândalo da previdência municipal, 11 vereadores optaram por seguir o prefeito Dr. Julinho, mesmo diante do impacto direto sobre servidores ativos e aposentados. Votaram contra os interesses dos trabalhadores Irmã Nalva, Rômulo Loirinho, Júnior da Juventude, Bráulio, Nilton da Saúde, Ribamar Dourado, Lay Alencar, Marcos Frazão, Andrey Vilela, Beto das Vilas e Francimar Jacintho, que apesar de não votar colocou o projeto que prejudica os aposentados em pauta . Na prática, o placar mostrou uma base governista disposta a sustentar o Executivo, ainda que isso signifique sacrificar direitos históricos de quem construiu o serviço público municipal.

Para servidores e aposentados, o sentimento é de abandono. A previdência, que deveria ser um instrumento de proteção e segurança, passou a ser tratada como ajuste contábil, e não como política social. O voto desses vereadores foi lido como um recado duro, a prioridade não foi quem contribuiu durante anos, mas a conveniência política do governo.

Nos bastidores da Câmara, Dr. Julinho e Francimar Jacintho são apontados como os principais articuladores do projeto que ameaça a aposentadoria dos servidores de São José de Ribamar.
Na contramão do desmonte que Julinho quer fazer, 10 vereadores decidiram se posicionar ao lado dos servidores e aposentados de São José de Ribamar, contrariando a ordens do prefeito e ficando ao lado dos servidores e aposentados do município. Votaram a favor dos trabalhadores João Carlos, Thays Negão, Edimilson do Kantão, Neguinho do Parque Jair, Fernando Castro, Fik Fik, César Vieira, Mário Santos, Juliano Soares e Alana Cardoso.

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