Uma abordagem que começou com elogios e promessas de oportunidades terminou em um pesadelo financeiro e emocional para a família de Raphaelly Cristhina, que relatou o caso em sua própria rede social. Segundo ela, sua mãe e seu irmão foram abordados no Maiobão por funcionárias do Instituto Elotec, unidade local, com promessas de cursos profissionalizantes e oportunidades de modelo para o adolescente.
De acordo com o relato, a situação envolveu manipulação e pressão psicológica. Enquanto o irmão discutia cortes de cabelo, roupas e supostas chances de ser garoto-propaganda, a mãe, que não tem familiaridade com transações bancárias digitais, foi levada a assinar papéis rapidamente, sob a garantia de que seria cobrada apenas a matrícula. Ao final, mais de R$ 4.000,00 foram debitados de seu cartão sem aviso prévio. “Minha mãe entrou em choque. Desde então ela não dorme, não come, chora o dia inteiro, desesperada sem saber como resolver algo que foi claramente feito com abuso de confiança e exploração da ingenuidade de uma pessoa simples”, contou Raphaelly.

A família já procurou advogado e tentou contato com o Instituto Elotec, mas afirma que só recebeu promessas de retorno do setor jurídico, sem solução concreta. Especialistas em defesa do consumidor alertam: nunca assine contratos sob pressão, confira valores e não entregue celulares ou dados bancários durante abordagens de rua. A história de Raphaelly e sua família mostra que elogios e “oportunidades” podem ser apenas a porta de entrada para golpes que deixam marcas financeiras e emocionais duradouras.