Informações recebidas pelo blog apontaram que a empresa de transporte coletivo 1001, ligada ao consórcio VSL, teria enfrentado dificuldades em cumprir compromissos trabalhistas nos últimos anos. Entre as situações relatadas, estaria a ausência de depósitos regulares de FGTS por um período de aproximadamente oito anos.
Em outubro e novembro de 2024, a empresa realizou a demissão de 109 funcionários. À época, os trabalhadores informaram que receberam apenas as rescisões imediatas, ficando a promessa de que os depósitos referentes ao FGTS e à multa de 40% seriam feitos até 20 de dezembro de 2024. Segundo relatos, a data não foi cumprida, sendo posteriormente transferida para 10 de janeiro de 2025, também sem efetivação.
Diante do impasse, houve negociações envolvendo sindicato e representantes da empresa, nas quais ficou estabelecido um acordo em oito parcelas, com início em 25 de fevereiro de 2025. No entanto, conforme as informações repassadas, o cronograma não teria sido cumprido. Um novo acordo foi firmado com participação do Ministério Público do Trabalho, estipulando dez parcelas, iniciadas em 20 de maio de 2025. Ainda de acordo com os trabalhadores, apenas a primeira parcela teria sido paga.
Outro ponto destacado foi a chamada “dupla função”, em que motoristas relataram ter exercido também a função de cobradores em troca de uma compensação simbólica. A prática teria gerado descontentamento por ser considerada desproporcional ao esforço exigido.
O blog procurou a empresa 1001, mas até o fechamento desta matéria não houve manifestação oficial.