Domingos Paz, vereador do DC, enfrenta uma batalha judicial que pode resultar na perda de seu mandato. A juíza Alexandra Ferraz Lopez, da 7ª Vara de Fazenda Pública, tomou uma decisão crucial nesta segunda-feira, 6, que pode mudar o curso de sua carreira política. Ela decidiu extinguir o processo que levou à suspensão dos trabalhos da comissão de ética da Câmara Municipal de São Luís. Esta decisão abre caminho para a votação do relatório do vereador Aldir Júnior (PL) sobre a investigação de um suposto crime sexual cometido por Paz.
O tic tac do relógio está contra Domingos Paz. A cada segundo que passa, ele se aproxima do momento em que terá que enfrentar as consequências de suas ações. A questão agora é: ele conseguirá manter seu mandato ou será forçado a deixar seu cargo?
Domingos Paz entrou com uma ação durante o plantão judicial do dia 1º de maio, pedindo a suspensão de todos os atos da comissão de ética da Casa. Ele conseguiu uma liminar parcialmente concedida pela juíza Tereza Cristina de Carvalho, que decidiu apenas suspender a reunião da comissão que aconteceria no dia seguinte.
No entanto, a juíza Alexandra Ferraz Lopez, titular da 7ª Vara de Fazenda Pública, entendeu que houve um erro formal da defesa de Paz. Ele entrou com uma petição fora da ação inicial para pedir a suspensão dos atos da comissão de ética. Por causa disso, ela decidiu extinguir o processo contra a comissão de ética da Câmara Municipal.
Com a decisão de extinguir o mandado de segurança, a comissão deverá voltar a se reunir ainda nesta semana para votar o relatório. Após isso, o relatório será encaminhado para a mesa diretora da Casa para ser analisado em plenário. O futuro político de Domingos Paz está em jogo. O tic tac do relógio está contra ele, e o tempo para salvar seu mandato está se esgotando.
Domingos Paz é investigado na comissão de ética acusado de supostamente ter assediado sexualmente uma adolescente.
Em 2022, Paz foi alvo de acusações feitas por três mulheres que o denunciaram pelos crimes de assédio sexual e estupro de vulnerável. Uma dessas supostas vítimas é uma jovem de 29 anos. Essas denúncias levaram ao início de uma investigação pela comissão de ética da Câmara Municipal.
Paz tentou suspender os trabalhos da comissão de ética através de uma ação judicial, mas a juíza Alexandra Ferraz Lopez, da 7ª Vara de Fazenda Pública, decidiu extinguir o processo. Isso permitiu que a investigação continuasse e o relatório sobre as alegações fosse votado.
O futuro de seu mandato permanece incerto à medida que a investigação continua.
O resultado final da investigação e o impacto em sua carreira política ainda estão para ser determinados.
