Assassinato de ‘Felinho’: empresário é executado por pistoleiros dentro de barbearia


O assassinato de Félix da Silva Mendes Filho expõe conexões obscuras envolvendo “Júnior Bolinha”, revelando um ciclo de violência e impunidade.

Na manhã ensolarada desta segunda-feira (22), a tranquila atmosfera do Anjo da Guarda, em São Luís, foi abruptamente interrompida pelo eco dos disparos que ceifaram a vida de Félix da Silva Mendes Filho, mais conhecido como “Felinho”. O empresário, que aguardava pacificamente sua vez na barbearia Rei Davi, foi surpreendido por dois assassinos em uma motocicleta, um deles armado com uma pistola .40. O ataque à queima-roupa resultou em sua morte imediata, deixando a comunidade perplexa e assombrada pela violência que irrompeu em plena luz do dia.

Mas quem era realmente Félix da Silva Mendes Filho, e por que ele se tornou alvo de tamanho ato de barbárie? Para compreender os intricados fios dessa trama sombria, é crucial adentrar os meandros de sua vida e suas relações, especialmente com um nome que ecoa em diversos círculos: José Raimundo Sales Chaves Júnior, o temido “Júnior Bolinha”.

Inimigo de Júnior Bolinha

Felinho” e “Júnior Bolinha” eram mais do que simples empresários rivais; suas vidas se entrelaçavam em uma teia de intrigas e desavenças que culminaram em tragédias. Em abril de 2023, o filho de “Felinho” foi brutalmente assassinado em meio a uma troca de tiros, desencadeada por uma disputa envolvendo uma máquina motoniveladora. As investigações policiais apontaram “Júnior Bolinha” como o mandante do crime, desencadeando uma caçada que o levou a semanas de clandestinidade. Contudo, uma reviravolta inesperada permitiu-lhe escapar das garras da justiça, lançando dúvidas sobre os meandros do sistema legal.

Morte de Décio

A sombra da violência não é estranha a “Júnior Bolinha”, cujo nome também está associado a outro caso de assassinato: o do jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, conhecido como “Décio Sá”. Em um fatídico dia de abril de 2012, a vida de Décio foi ceifada na Avenida Litorânea, na capital maranhense. E, mais uma vez, os indícios apontaram para a influência sinistra de “Júnior Bolinha” como intermediário na contratação do pistoleiro responsável pelo ato hediondo.

O assassinato de Félix da Silva Mendes Filho, assim como os eventos que o precederam, serve como um alerta contundente sobre os perigos que espreitam nas sombras da sociedade. Enquanto os nomes dos culpados são conhecidos, as perguntas sobre quem os protege e por quê permanecem sem resposta. É tempo de exigir responsabilidade e transparência, de lutar contra a impunidade que envenena as raízes de nossa comunidade. Somente assim poderemos honrar a memória daqueles que caíram vítimas da injustiça e construir um futuro onde a lei e a ordem prevaleçam.

Alex filósofo

O jornalista Alex Filósofo (DRT: 2255/MA), professor e apaixonado pela Filosofia, também é empreendedor, blogueiro e graduando em Marketing Digital. Além disso, se destaca como ativista social e cultural. Sua formação intelectual, influenciada pelos pensamentos de grandes nomes da filosofia e da política, resulta em uma crítica sempre desafiadora e esclarecedora.

Leave a Reply