“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Essa célebre frase de Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista, permite refletir acerca do papel das “fakes News”ou “hoax” (termos ingleses para notícias falsas) na sociedade e o controle que ela exerce sobre o indivíduo e, por fim, nas decisões importantes, por exemplo, as eleições.
A empresa AR7, responsável por pesquisas eleitorais, teve uma de suas sondagens suspensa no interior do estado, após surgirem suspeitas de manipulação de resultados. O episódio reacendeu as dúvidas sobre a credibilidade de seus números, especialmente em Paço do Lumiar, onde curiosamente coloca o inexpressivo Filipe Gonçalo quase empatado com o favorito Fred Campos. Um cenário que, para muitos, simplesmente não condiz com a realidade local.
É de se estranhar que uma figura praticamente desconhecida, sem histórico político relevante, surja de repente como forte concorrente. Seria Filipe Gonçalo um novo fenômeno de popularidade ou apenas mais um “forasteiro” sendo artificialmente empurrado pela pesquisa? As discrepâncias são gritantes, quase risíveis, como se alguém tivesse tentado criar uma narrativa onde ela não existe, ou pior, tentar fazer o eleitorado engolir um resultado que, na prática, ninguém vê nas ruas.
A suspensão da pesquisa no interior levanta um sinal de alerta importante: estamos diante de uma possível tentativa de manipulação orquestrada?
A AR7, ao que parece, precisa de mais que números bem editados para convencer a população de que seus dados são confiáveis. Afinal, o eleitor tem um forte senso de realidade – e ele não se deixa enganar facilmente.
