O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier, reassumiu o comando do Executivo municipal nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025. A volta ao cargo acontece meses após seu afastamento e em meio a um processo criminal que ainda tramita na Justiça. Desde julho, a Prefeitura vinha sendo administrada interinamente pela vice-prefeita Etelvina Sampaio, até a comunicação oficial encaminhada à Câmara Municipal que formalizou o retorno do gestor.
João Vitor é réu em uma ação penal após a Justiça aceitar denúncia apresentada pelo Ministério Público do Maranhão, com base em investigações da Polícia Civil. O processo apura a morte de um policial militar ocorrida em 6 de julho deste ano. Não há, até o momento, qualquer sentença condenatória, e o caso segue sob análise do Judiciário. A defesa do prefeito sustenta sua versão dos fatos, que será apreciada no curso regular do processo.
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Enquanto a Justiça segue seu ritmo, a cena política chama atenção. Um prefeito no exercício do cargo, um processo criminal em andamento e uma sociedade que observa, atenta, os limites entre o que é permitido pela lei e o que é aceitável do ponto de vista moral. O julgamento pelo Tribunal do Júri está previsto para o primeiro semestre de 2026. Até lá, fica a pergunta que dá título a este texto e incomoda os cidadãos de Igarapé Grande: o crime compensa?
