A ex-prefeita cassada e que brevemente será afastada, Paula da Pindoba, já pode pedir música no Fantástico. Bem fundamentada, a decisão do Dr. Juiz Gilmar de Jesus – que já foi atacado pela equipe de pistoleiros digitais que estão com saudades da “mamata” – coloca uma pá de cal em qualquer chance de retorno de Pindoba e sua curriola ao comando da conta do Município.
Na manhã desta sexta-feira, o Juiz de Direito da 1ª Vara de Paço do Lumiar, Gilmar de Jesus Everton Vale, acatou o pedido do novato Promotor de Justiça, Jorge Luís Ribeiro de Araújo, determinando o afastamento da prefeita Maria Paula Azevedo Desterro, mais conhecida pelo carinhoso apelido de Paula da Pindoba (PCdoB). Paula, que já deve estar pensando em qual música pedir no Fantástico, foi afastada pela terceira vez do cargo, agora por alegações de fraude em licitação envolvendo a contratação do Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP) por nada menos que R$ 23,4 milhões.
O Ministério Público, sempre atento, revelou que a investigação sobre a idoneidade do IGPP começou após a delação de Luiz Vagner Silveira Golembiouski, dono da Med Clin Serviços Médicos Ltda. Ele não poupou detalhes ao denunciar irregularidades na contratação de profissionais de saúde para o município de Sinop. As investigações indicam que, apesar dos valores vultuosos pagos ao IGPP, a saúde pública de Paço do Lumiar continua em estado precário, com pagamentos gordos que não refletem em melhorias reais para a população.
Para evitar qualquer confusão ou tentativa de Paula de dar aquela ajeitadinha nas coisas, o magistrado decidiu pelo afastamento da prefeita por 90 dias, garantindo que as investigações ocorram sem influências externas. Durante esse período, o sucessor legal assumirá a administração do município. O juiz Gilmar de Jesus Everton Vale destacou que a medida é essencial para proteger o erário público e assegurar uma investigação limpa e justa, sem comprometer a continuidade administrativa de Paço do Lumiar. Pindoba, enquanto isso, pode ir ensaiando sua música de pedido no Fantástico, porque três afastamentos já são motivo de para pedir uma toada!
A ação diz respeito ao Instituto IGPP, nos seguintes pontos:
- Fraude na contratação do Instituto
- Superfaturamento (prefeitura gasta 2 milhões com mês com essa empresa)
- Cada funcionário da empresa custa 11 mil reais por mês
- Município paga por procedimentos que nem existem na rede, tipo tomografia e ressonância
A empresa ainda tem a cara de pau de cobrar uma dívida de 5 milhões do município.
Mas isso é outra história…
