Recentemente, o rapper Eduardo Taddeo usou as redes sociais para denunciar uma tragédia que expõe o racismo estrutural no Brasil. Segundo ele, seu sobrinho Biel foi abordado em uma rede de supermercados, acusado de furto e, em seguida, morto com oito tiros. O caso foi registrado como legítima defesa, mas muitos questionam essa alegação, apontando o racismo e a violência sistemática contra jovens negros da periferia.
“Aí, família, eu tô na frente dessa porra dessa loja aqui. Mataram o meu sobrinho com oito tiros, porque acusaram ele de vir furtar aqui. E nessa deram oito tiros, e os oito tiros ficaram como legítima defesa. Mais um jovem preto, mais um jovem da periferia exterminado por esses filhos da Puta. E mais uma vez vai ser absolvido, mais uma vez vai ser legítima defesa. Se você é favelado, não cola nessa porra, não gasta seu dinheiro, não enriquece quem mata a nossa gente, fechou?”, declarou Taddeo.
Esse episódio reflete a violência que atinge jovens negros e periféricos, muitas vezes criminalizados injustamente. A denúncia feita por Taddeo ecoa a luta por justiça e pelo fim de práticas que perpetuam a exclusão e a violência racial. Biel é mais um jovem cuja vida foi interrompida, e sua perda deve se transformar em ação para que outras famílias não enfrentem a mesma dor.
