Douglas Pinto escancara ‘fábrica de fantasmas’ na Câmara de São Luís

Quem viveu os anos 80 lembra: nos cinemas, os Caça-Fantasmas corriam atrás de monstros gosmentos que aterrorizavam Nova York. Em São Luís, a história é outra — mas poderia ter a mesma trilha sonora. Na primeira vez em que subiu à tribuna, Douglas Pinto não trouxe mochila de prótons nem carro cheio de luzes. Trouxe algo bem mais raro na política: coragem. E o alvo não eram monstros de mentira, mas os fantasmas de carne, osso e contracheque — aqueles que ninguém vê trabalhar, mas que o povo paga todo mês

O silêncio que costuma pairar sobre a Câmara de São Luís foi quebrado nesta semana. Em sua primeira fala na tribuna, o vereador Douglas Pinto jogou luz sobre o que chamou de “falta escandalosa de transparência” na gestão do presidente Paulo Victor (PSDB) — uma administração já manchada por suspeitas de corrupção e manobras de bastidor.

Segundo Douglas, milhões de reais circulam sem qualquer clareza sobre para onde vão. No centro da denúncia, um dado que chama atenção: mais de 600 cargos comissionados, muitos ocupados por pessoas que ninguém vê trabalhando. É a velha receita da política atrasada — a “rachadinha” institucionalizada, onde funcionários fantasmas embolsam salários pagos pelo contribuinte sem dar um dia de expediente.

Com mais de 16 mil votos, Douglas Pinto tem se apresentado como um raro ponto de resistência dentro de um parlamento que prefere se calar. Sua estreia já colocou holofotes sobre a caixa-preta do Legislativo e elevou o tom do debate sobre a fiscalização do dinheiro público. 

Alex filósofo

O jornalista Alex Filósofo (DRT: 2255/MA), professor e apaixonado pela Filosofia, também é empreendedor, blogueiro e graduando em Marketing Digital. Além disso, se destaca como ativista social e cultural. Sua formação intelectual, influenciada pelos pensamentos de grandes nomes da filosofia e da política, resulta em uma crítica sempre desafiadora e esclarecedora.

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