Nesta terça-feira, 23, a mídia de São Luís trouxe à tona mais uma batalha pública entre as lideranças da direita maranhense. O cenário é marcado por uma acirrada disputa pelo legado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela busca pelo voto conservador na capital, estimado em 25% do eleitorado. A troca de “gentilezas” recente envolveu o ex-candidato a governador Lahésio Bonfim (Novo) e o casal de deputados federais Josimar Maranhãozinho e Detinha (ambos do PL). Além disso, o movimento “Pátria Livre”, liderado por Felipe Arnon, também se inseriu nesse embate. Tudo isso aconteceu após a passagem meteórica – e sem grande repercussão política – da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro pela capital maranhense no último sábado, 20.
O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou uma marca profunda na política brasileira, especialmente entre os conservadores. Seu estilo polêmico, suas pautas e sua base de apoio influenciaram diretamente a direita maranhense. Agora, com a saída de Bolsonaro do poder, as lideranças locais buscam se apropriar desse legado. O voto conservador é um ativo valioso, e cada movimento político tenta conquistá-lo para fortalecer sua posição.
Os Protagonistas da Briga
- Lahésio Bonfim (Novo): O ex-candidato a governador representa uma ala mais liberal e ideologicamente próxima ao Novo. Ele busca se firmar como uma alternativa à polarização entre os partidos tradicionais.
- Josimar Maranhãozinho e Detinha (PL): O casal de deputados federais, ambos do PL, tem forte influência no interior do estado. Sua base eleitoral é expressiva, e eles almejam consolidar essa força também na capital.
- Felipe Arnon (Pátria Livre): O movimento “Pátria Livre” surge como uma voz independente, buscando atrair os descontentes com os partidos tradicionais. Arnon defende uma política mais pragmática e menos ideológica.
A guerra fratricida entre as lideranças da direita maranhense reflete a busca pelo poder e a influência do legado de Bolsonaro. Enquanto alguns buscam consolidar sua base eleitoral, outros tentam atrair os descontentes. O voto conservador é o prêmio cobiçado, e as estratégias se desdobram em meio a essa disputa acirrada. Resta saber quem sairá vitorioso nesse tabuleiro político. Uma coisa é certa: a briga está longe de terminar.