A formação de um bloco parlamentar entre o PCdoB e o Solidariedade na Assembleia Legislativa do Maranhão gerou reações imediatas no meio político. O vice-governador Felipe Camarão (PT), ao tomar conhecimento da articulação, ironizou a aliança ao questionar: “Se é para formar um bloco, por que não unir o PCdoB com o Podemos?!”
A crítica de Camarão expõe um incômodo dentro da base governista. Isso porque o Solidariedade, liderado pelo deputado Othelino Neto, é visto por aliados do governador Carlos Brandão (PSB) como um partido de oposição, e de fato o é. A aproximação do PCdoB com essa legenda levanta dúvidas sobre o posicionamento dos comunistas dentro do cenário político estadual.
Com essa declaração, Felipe Camarão reafirma sua fidelidade ao governo Brandão e se distancia de parlamentares que buscam caminhos alternativos ao bloco governista. A formação dessa nova frente política pode indicar movimentações estratégicas para os próximos embates no Legislativo maranhense, evidenciando divisões internas que podem influenciar as articulações para 2026.