Farra de Institutos em Paço do Lumiar: Ministério Público deve investigar surgimento repentino de ONGs

Getúlio Vargas já alertava: “Geralmente os que sentam à mesa sem apetite são os que mais comem.” E parece que alguns, que fingem desinteresse, estão de olho num banquete de recursos públicos. 

No último mês, Paço do Lumiar tem sido o Vale do Silício das ONGs, com o surgimento repentino de diversos institutos até então desconhecidos. O que chama atenção não é apenas a quantidade dessas entidades, mas a proximidade desses “institutos” com figuras políticas do município.

Segundo informações repassadas com exclusividade por fontes posicionadas estrategicamente, muitos desses institutos seriam, na verdade, ligados a vereadores e teriam sido criados com um propósito claro: acessar recursos públicos sob o pretexto de projetos sociais. Algumas dessas organizações sequer sede própria tem, com seus perfis nas redes sociais criados recentemente às pressas para dar um verniz de legitimidade.

A suspeita que paira sobre essa movimentação é que tais institutos estejam sendo utilizados como instrumentos para escoar verbas públicas sem a devida transparência. Segundo fontes o fato já foi denunciado no ministério público. Enquanto isso, entidades importantes como a Banda do La Rocque, que tem 3 décadas de serviços prestados ao município, tem sido abandonada pelos agentes públicos conforme publicado por este blog Crítica Cotidiana, em matéria entitulada “Tradição ameaçada? Banda do La Rocque é ‘convidada’ a deixar sede após 29 anos”. Resta saber se as autoridades competentes agirão para coibir esse tipo de manobra ou se a farra continuará sem consequências.

Alex filósofo

O jornalista Alex Filósofo (DRT: 2255/MA), professor e apaixonado pela Filosofia, também é empreendedor, blogueiro e graduando em Marketing Digital. Além disso, se destaca como ativista social e cultural. Sua formação intelectual, influenciada pelos pensamentos de grandes nomes da filosofia e da política, resulta em uma crítica sempre desafiadora e esclarecedora.

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