Paço do Lumiar: vereadores faltam a metade das sessões

Em meio a críticas crescentes por parte da população, os vereadores de Paço do Lumiar têm sido questionados pela sua frequência irregular e a aparente falta de compromisso com as demandas Parlamentares. Dados oficiais disponíveis na página de frequência do site oficial da Câmara demonstram que muitos parlamentares quase não comparecem as sessões, que são realizadas apenas duas vezes por semana, deixando dúvidas sobre a real dedicação ao exercício do mandato.

Analisando os registros recentes, nota-se que a presença dos vereadores nas sessões plenárias é alarmantemente baixa. Essa frequência limitada, além de comprometer o andamento dos trabalhos, evidencia uma negligência com os interesses dos munícipes que pagam seus salários e depositam suas esperanças em uma atuação que tem se mostrado pífia.

A falta de assiduidade dos vereadores tem sido apontada como um sinal de descompromisso com as demandas da população. Assim como o trabalhador comum tem seu salário descontado em caso de faltas, a comunidade se pergunta: os vereadores também sofrem penalizações financeiras quando deixam de comparecer às sessões?

Atualmente, essa questão permanece sem resposta, pois não há dados disponíveis que esclareçam se os salários são ajustados conforme a presença efetiva.

Sob a presidência de Fernando Feitosa, a Câmara Municipal tem sido alvo de críticas devido à opacidade na divulgação de informações. O site oficial da Câmara de Paço do Lumiar apresenta inúmeras inconsistências: várias seções possuem dados apagados ou incompletos, e informações essenciais — como a folha de pagamento dos vereadores e servidores da casa — parecem estar propositalmente escondidas. Essa postura dificulta o controle social e impede que a população verifique a real destinação do dinheiro público.

Nenhum dos 19 vereadores conseguiu a proeza de comparecer a todas as sessões legislativas, mesmo com salários que variam de 9 mil a 14 mil reais, no caso do presidente da casa. Parece que a assiduidade não é exatamente um requisito para o cargo, tendo em vista pelo menos 3 vereadores faltaram a 50% das sessões ordinárias desse ano. Essa situação nos deixa com “a pulga atrás da orelha”: se até para marcar presença no trabalho há dificuldades, imagine para justificar os salários pagos com o dinheiro do contribuinte.