Religião e política, a quem interessa?


“a religião é o ópio do povo” dizia Marx. Segundo o filósofo pai do socialismo a religião entorpece o proletário dando as forças dominantes legitimidade e até mesmo desviando o olhar do povo da realidade como ela é.  Essa lição valiosa foi aprendida por governantes e por aqueles que pretendem um dia estar no poder.
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A religião serve como palco e por que não dizer, de trampolim para governantes e aspirantes ao governo que usam os fiéis como degraus para seus projetos pessoais de poder.
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Há quem diga que religião e política não  devem se misturar, mesmo assim tornou-se lugar comum vermos pastores e bispos concorrendo a cargos eletivos ou mesmo legitimando as ideias de certos grupos políticos
 Banalizam o nome de Deus ultilizando-se do seu nome em detrimento dos mais pessoais anseios.
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Esse subterfúgio vem sendo usado por governantes há vários seculos. O imperador Constantino famoso por instituir o cristianismo como religião oficial de Roma, antes de se dizer cristão se apresentava como protegido do deus Hércules padroeiro do seu sogro, após o rompimento com  seu sogro colocou-se sob a proteção do deus sol invicto padroeiro dos imperadores e soldados.
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Ao que parece pastores e bispos sacrificam seus peões da fé em detrimento de reis.  É visível no cenário atual a decadência da religião ao se misturar de forma tão íntima com a politica, Jesus falou “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” O episódio aparece em Marcos 12, Mateus 22 e Lucas 20. Talvez tenha faltado completar ” não misture religião com politica”.

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Alex filósofo

O jornalista Alex Filósofo (DRT: 2255/MA), professor e apaixonado pela Filosofia, também é empreendedor, blogueiro e graduando em Marketing Digital. Além disso, se destaca como ativista social e cultural. Sua formação intelectual, influenciada pelos pensamentos de grandes nomes da filosofia e da política, resulta em uma crítica sempre desafiadora e esclarecedora.

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