Afonso Cunha está sob os holofotes, não por feitos notáveis, mas por um cenário educacional desolador. A Unidade Escolar Municipal Ateneu Duque Bacelar, que deveria ser um refúgio seguro para o aprendizado, tornou-se um símbolo do descaso com a educação. As condições precárias da infraestrutura escolar, agravadas pelo acúmulo de água das chuvas, colocam em risco a integridade dos alunos e professores.
Diante dessa realidade alarmante, a promotora de justiça Elisete Pereira dos Santos, da 2ª Promotoria de Justiça de Coelho Neto, impulsionou uma Ação Civil Pública que resultou em uma decisão judicial decisiva. A Justiça, atendendo ao clamor por segurança e dignidade, determinou a interdição e a reforma imediata da escola.
A inação da administração do prefeito Arquimedes Américo Bacelar diante dos problemas estruturais conhecidos e das advertências prévias é um reflexo do abandono que assola o sistema educacional. A decisão judicial é um marco, um passo em direção à responsabilização e ao compromisso com a educação dos jovens de Afonso Cunha.

De acordo com a Promotoria toda essa situação é de conhecimento das Secretarias Municipais e da Prefeitura de Afonso Cunha, que, no entanto, “seguiu omissa quanto às provocações administrativas e judiciais sobre o caso”.
A liminar também exige que o Município encontre uma solução temporária para o funcionamento da escola, assegurando que o processo educativo continue sem interrupções. A reforma necessária visa não apenas a reparação das instalações, mas também a restauração da confiança na educação pública.
O “Crítica Cotidiana” permanece atento, cobrindo cada desenvolvimento dessa intervenção judicial. Estamos comprometidos em informar nossos leitores sobre os esforços para transformar a educação em Afonso Cunha, onde cada aluno merece um ambiente de aprendizado seguro e propício.
fonte: MPMA