A mais recente pesquisa da Quaest, divulgada nesta segunda-feira (3), expôs um retrato preocupante para a extrema direita brasileira: o presidente Lula (PT) venceria todos os principais nomes da oposição em 2026. Mas o que chama mais atenção no levantamento não é a força de Lula, já consolidada, e sim a evidente decadência política de Eduardo Bolsonaro (PL), que ficou atrás de figuras inesperadas como o cantor Gusttavo Lima e o empresário Pablo Marçal.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo já teve momentos de maior protagonismo, sendo até cogitado para ocupar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. No entanto, sua queda no cenário político reflete não apenas o desgaste da família Bolsonaro, mas também a falta de novas pautas e lideranças dentro da extrema direita. Enquanto nomes como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Romeu Zema (Novo) ainda tentam se viabilizar, Eduardo parece cada vez mais uma sombra do que já representou, sendo superado por celebridades que sequer possuem trajetória política consolidada.
A pesquisa reforça que a direita bolsonarista enfrenta dificuldades para se reinventar. Se Eduardo Bolsonaro já não é mais visto como um dos principais herdeiros do bolsonarismo, sua derrota para Gusttavo Lima e Pablo Marçal apenas confirma que sua relevância política está em queda livre.