Mais da metade do esgoto no Maranhão vai direto para a natureza

O vice-reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Dr. Leonardo Soares, utilizou as redes sociais nesta semana para chamar atenção para um dos problemas mais urgentes e silenciosos enfrentados pelo Maranhão: a precariedade no sistema de saneamento básico. Segundo ele, os dados revelam um cenário preocupante e que exige atenção imediata de gestores públicos e da sociedade civil.

De acordo com Leonardo, que também é pesquisador, apenas 33% do esgoto é coletado no Maranhão, e desse total, menos de 40% recebe algum tipo de tratamento adequado. Em São Luís, a situação é apenas um pouco menos crítica: cerca de 50% do esgoto é coletado, mas apenas 25% desse volume é tratado corretamente. Isso significa que a maior parte dos resíduos ainda é despejada diretamente em rios, mangues e praias, contaminando ecossistemas e afetando diretamente a saúde da população.

“O saneamento precisa ser tratado como prioridade. Não se trata apenas de infraestrutura, mas de saúde pública, meio ambiente e dignidade humana”, reforçou o vice-reitor. Para ele, a solução passa por obras estruturantes, políticas públicas consistentes e planejamento de longo prazo. O investimento em saneamento, segundo Soares, é uma das formas mais eficazes de promover qualidade de vida e justiça social.

A publicação de Leonardo Soares reacende o debate sobre a urgência de ações estruturais que mudem essa realidade. Em pleno 2025, ainda há comunidades em que esgoto a céu aberto é tratado como paisagem comum.

Alex filósofo

O jornalista Alex Filósofo (DRT: 2255/MA), professor e apaixonado pela Filosofia, também é empreendedor, blogueiro e graduando em Marketing Digital. Além disso, se destaca como ativista social e cultural. Sua formação intelectual, influenciada pelos pensamentos de grandes nomes da filosofia e da política, resulta em uma crítica sempre desafiadora e esclarecedora.

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